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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Rumores

Com a alteração das regras, tecto orçamental, e a possível saída da Ferrari, Renault, Red Bull, Toyota..., fala-se muito da entrada de muitas equipas, talvez ainda um pouco verdes para a F1.

Eu sempre fui defensor dos garagistas, adorava a dança de mercados de pilotos, pneus, motores e sponsors. Tudo isso acabou. A F1 não acabou com a morte de Senna ou de Villeneuve, com a saída de Schumacher ou da Ferrari. Ninguém é eterno, a Lotus, a Brabham.. ninguém é insubstítuivel.. Mas é óbvio, que preferia uma F1 com a Ferrari.. Acho que toda a gente tem esta opinião, pelo menos a maior parte.

Imaginem que as equipas que ameaçam sair, o fazem.
1-Ou criam um novo campeonato paralelo e a F1 acaba, porque os circuitos, sponsores, TV's, vão atrás das grandes marcas.
2-Ou fazem um ano sabático.
3-Ou então vendem as equipas, ficam fornecedores de motores (tal como se pensa de Briatore e Renault) e o campeonato até fica bastante porreiro, a roçar os bons anos de 80 e 90.

Caso haja um campeonato paralelo, a F1 fica constituída por equipas de 2ª (não querendo magoar ninguém), tal como equipas de F3 e GP2. Mesmo assim, não sei como poderiam cumprir um tecto de 40 milhões de euros. Acho que esse limite orçamental é super baixo para a actual F1. Talvez um limite de 70/80 milhões seria o mais indicado e acabava-se com os problemas..

O ano sabático é uma piada.. é uma maneira de pressionarem a FIA a recuar. Não tem fundamento. E a Ferrari que não entre por esse caminho que ainda se trama.

Se as equipas de fábrica sairem... ora bem.. a Total Renault ou a Total Briatore Racing é a mesma coisa, a saída da Toyota é inevitável, a crise assim o obriga, vendam a equipa à Prodrive ou a alguém e fiquem como fornecedores de motores. A Red Bull é uma pena sair.. mas pode vender a Toro Rosso. A BMW também poderia sair, os resultados para 2009 estão super fracos, e a crise da industria automóvel também obriga a precauções.

Na minha humilde opinião, as alterações são todas bem vindas, mas o tecto orçamental deveria ser implementado faseadamente. Começava-se com um valor de 80 milhões e ia-se baixando. Isto se houver maneira de controlar essas despesas e se se conseguir um KERS, transmissões, motores e alguns componentes standard. Quando isso acontecer, e houver liberdade de escolha entre um motor Ferrari, Honda, Mercedes, etc e um motor standard (Ilmor ou outros), desde que de performances e fiabilidades semelhantes, a F1 pode-se salvar.

É completamente ilógico dividir a F1 em regras desiguais, tornando-a assim numa categoria estranha e manhosa.

Espera-se desenvolvimentos nos próximos dias mas também espero que a F1 consiga superar a sua maior crise desde que existiu. Para isso, Sr. Mosley, Sr. Ecclestone e FOTA, arranjem soluções e lembrem-se de nós.. Porque fomos e somos nós que vos enchemos de dinheiro ao longos dos últimos 50 anos. Somos nós quem merece respeito e estamos fartos de palhaçadas.. Por favor, salvem a F1..

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